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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tradutor e intérprete: mercado é promissor para os próximos anos

Ai sonho...qdo é que os cursos de Letras vão entender que pelo um pouco desse conhecimento pode abir portas de trabalho pros nossos alunos, nao importando se estiverem fazendo licenciatura ou bacharelado.... mesmo os licenciados sempre acabam , inevitavelmente, traduzindo ou sendo procurados para traduzir depois de formados... se é assim e se é dificil mudar da noite pro dia, então que pelo menos saiam com algum conhecimento da area para saberem aonde estão pisando....  a esperança é a ultima que morre!


http://revista.penseempregos.com.br/especial/sc/editorial-empregos/19,1214,3579711,Tradutor-e-interprete-mercado-e-promissor-para-os-proximos-anos.html

Tradutor e intérprete: mercado é promissor para os próximos anos


Ainda que o conhecimento aprofundado das línguas possa ser adquirido de diferentes maneiras, cursos de qualificação tornam mais fácil e seguro o caminho para o sucesso



A carreira de tradutor e intérprete é uma das mais promissoras para os próximos anos, segundo avaliam especialistas. Em razão do bom momento da economia nacional e da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil se prepara para receber grande contingente de empresas, investimentos e turistas. A profissão não possui regulamentação. Mas, ainda que o conhecimento aprofundado em língua portuguesa e língua estrangeira - requisito básico para ingressar no mercado - possa ser adquirido de diferentes maneiras, cursos de qualificação e formações em nível graduação e pós tornam mais fácil e seguro o caminho para o sucesso.
tradutor pense empregos

Segundo Adila Moura, coordenadora dos cursos de Letras da Unisinos, o profissional, em tese, precisaria de uma formação técnica, que prevê como funcionam as línguas de chegada, ou seja, o alvo de estudo. “É uma área de conhecimento com muitas especificidades. O tradutor deve ter pleno domínio de duas línguas: a portuguesa e a estrangeira”, explica.
Os cursos de formação podem ser de ensino médio, como é o caso da Escola 25 de Julho, em Novo Hamburgo (RS), que oferece curso técnico de tradutor e intérprete, ou de ensino superior, com opções de bacharelado em Letras com habilitação em tradução. Existem ainda cursos de extensão e de especialização para profissionais graduados.
O estudo é uma preparação para lidar com os aspectos das línguas, como estudos aplicados, teorias de tradução e como desenvolver um trabalho em tradução, técnicas, metodologia e tecnologias. “O profissional precisa ter domínio do ofício. Porque eu sei falar português não necessariamente eu sei ensinar português. Ler sobre medicina não me faz médico. O mesmo acontece com a lingüística e com tradução”, enfatiza Adila.
Por outro lado, como a profissão não possui regulamentação, qualquer pessoa que possua conhecimento avançado de outros idiomas pode exercê-la. “Não há exigência de diploma ou curso superior para atuar no setor”, esclarece Pérsio Burkinski, intérprete há mais de 20 anos e diretor-fundador da Millennium Traduções e Interpretações, de São Paulo. Para o profissional, o mercado não diferencia candidatos diplomados, pois são contratados através de testes e o que conta como vantagem são a capacidade de interpretação e o conhecimento na língua estrangeira.
As possibilidades de trabalho incluem diversas atividades. As mais conhecidas, entretanto, são a tradução simultânea (realizada ao vivo, em tempo real e com auxílio de cabine e equipamentos) e a tradução consecutiva (feita no momento seguinte à fala do palestrante, em curtos intervalos de tempo). O objetivo principal é garantir a fluidez do discurso, privilegiando a essência da mensagem e permitindo, assim, uma comunicação interpessoal de qualidade.
A área também permite a realização de serviços como tradução de websites, de contratos e documentos oficiais – nesses casos, faz-se a tradução juramentada, realizada por profissionais que, submetidos a concurso público, executam operações que necessitem de fé pública -; implantação de softwares de empresas multinacionais; acompanhamento a encontros políticos e corporativos e monitoramento de atividades turísticas.
Francisco Araújo da Costa é tradutor há seis anos. Formado em Publicidade e Propaganda e Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), experimentou a função apenas como renda extra e descobriu que gostava mais do que os outros trabalhos anteriores. Para ele, a carreira vale o investimento no curto e médio prazo, pois a demanda por mão de obra qualificada é maior que a oferta de profissionais.
Ainda que graduado em Letras, Costa defende que a formação não é essencial. “A formação tem suas vantagens, mas está longe de ser necessária. Conhecimento técnico na área em que traduz tem mais vantagens ainda, mas qualquer profissional ganha mais como engenheiro do que como tradutor de engenharia, como médico do que tradutor de medicina”, explica.
Remuneração e mercado de trabalhoA remuneração dos tradutores e intérpretes é bastante variável e, geralmente, está associada à produtividade e à experiência do profissional. O salário mensal de um iniciante contratado pode chegar a R$ 2 mil, enquanto os mais veteranos, e com uma rede de contatos que lhes permitam trabalhar como freelancer, podem ganhar até R$ 15 mil.
O eixo Rio-São Paulo concentra a maioria das demandas exigidas pelo mercado. Quanto aos idiomas, os mais requisitados são inglês e espanhol, seguidos por francês, alemão e italiano.
Apesar do cenário favorável ao crescimento do mercado, o setor enfrenta uma grande dificuldade: a carência de profissionais, em quantidade e qualidade. “Os obstáculos são ainda maiores quando a procura é por profissionais capacitados para atuarem em nichos específicos, como a área médica, por exemplo”, enfatiza Burkinski. Outro ponto apontado é que o Brasil está carente de cursos de formação. Para ele, “o país precisa investir em cursos mais práticos como os da Europa. A pós-graduação é mais forte”.
Também é necessário atentar a valores como a postura e a ética, aponta o diretor da Millennium. Para ele, parte dos problemas enfrentados no setor de traduções e interpretações não se deve às dificuldades com a língua, e sim à transgressão de tais princípios. O profissional precisa se comportar de modo discreto e estar trajado de acordo com as exigências do evento. “Além disso, jamais deve emitir juízos sobre o que está sendo dito e nem ocultar falas por discordâncias de opinião”, completa Burkinski.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

TRADUÇÃO E ENSINO-APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA:

Artigo

LEITURA E ANÁLISE CONTRASTIVA COMO EXERCÍCIOS DE CONSTRUÇÃO
DE SIGNIFICADOS
Tatiany Pertel Sabaini Dalben (Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC)
 http://www.uesc.br/cursos/graduacao/licenciatura/letras/pertel-artigo.pdf


 A partir de pressupostos defendidos pelos Parâmetros Curriculares para o Ensino
Fundamental (PNC) verificamos a necessidade de abordar o ensino-aprendizado de língua
inglesa no Brasil de uma forma mais pragmática, considerando objetivos mais simples de
serem alcançados. Para tanto, este trabalho consiste em reunir implicações positivas
relacionadas ao uso de atividades de leitura, tradução e análise contrastiva no ensino-
aprendizado de língua inglesa no ensino regular, nível fundamental, para alcançar este ensino
mais pragmático.

O lugar da tradução no ensino de Lingua Estrangeira Moderna

Monografia de GABRIELA DE AZEVEDO LEÃO REGO (UFPR)
http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ps_2008/Gabriela_Leao_Rego.pdf

O presente trabalho é uma reflexão sobre o lugar da tradução no pensamento acerca
do ensino de línguas estrangeiras modernas a partir da relativização das noções tradicionais
de língua e da dicotomia teoria versus prática. A busca por uma definição do conceito de
tradução exerce papel fundamental, pois é a base que parece escapar aos estudos de
lingüística aplicada ao ensino, ainda que, como advogo aqui, tenha muito a contribuir para
o ensino/aprendizado de LE, principalmente quanto à relativização do significado da língua
estrangeira e da própria língua-materna. A reavaliação dos métodos etnocêntricos e,
também, o processo de construção de identidade são  conseqüências diretas da reflexão
proposta. A constante redefinição do papel e do lugar da tradução no ensino de LE,
portanto, pode contribuir significativamente com trabalhos futuros que partam tanto do
ensino de línguas estrangeiras quanto da lingüística aplicada ao ensino. 

A tradução como estratégia de interculturalidade no ensino de língua estrangeira

Mais um artigo sobre tradução e ensino de línguas.

Fedra Rodriguez Hinojosa, Ronaldo Lima

Universidade Federal de Santa Catarina

http://www.bocc.ubi.pt/pag/lima-hinojosa-traducao-estrategia-interculturalidade.pdf

TRADUÇÃO E ENSINO DE LÍNGUAS

Artigo de José Pinheiro de Souza - Universidade Federal do Ceará

A tradução tem sido uma atividade por demais controvertida na pedagogia de língua estrangeira (LE).
A maioria dos professores e alunos é, de um modo geral, contra o seu uso em sala de aula. Este artigo
apresenta o resultado de uma pesquisa sobre esta problemática, reavalia alguns dos principais argumen-
tos contra o uso da tradução no ensino de línguas e propõe alguns exercícios práticos para o seu uso em
sala de aula.

http://www.gelne.ufc.br/revista_ano1_no1_27.pdf